quarta-feira, 11 de agosto de 2010



janela de Arraial do Cabo- RJ. Brasil-Flavio Pettinichi- 2010- Canon EOS rebel

Escrever é fácil, utilizar algumas figuras de linguagem, metaforizar ou declarar poeticamente alguns sentidos escondidos é fácil.
O assunto e fazer da palavra algo mais que uma simples flor, trazer com ela o espinho e a raiz, o minério e o desgarro da terra ai é que é difícil
Transformar a palavra num soco ou numa caricia é coisa de poetas, mimetizar-la dentre as pedras e os cacos de vidro é a humana tarefa, senão a palavra perde a magnitude do homem e quem a colher, fica a caçar borboletas do final da primavera
Então não esperem de mim simples e visíveis palavras.
Trago comigo uma foice e alguns cavalos livres como o vento, algum antúrio que tem 25 anos e um sorriso que encurta toda distância, porém isso não é passaporte de calmas e sim um torrencial desejo de sentir e descobrir a palavra que ainda está calada.

Flavio Pettinichi- 11-09- 10
Dedicado a minha companheira poetisa Felina!

Nenhum comentário: