terça-feira, 30 de novembro de 2010



Deixei me fisgar nas redes do teu amor
Agora as cores do teu sorriso pintam a tela dos meus dias.

FlavioPettinichi – 30- 11- 2010

quarta-feira, 17 de novembro de 2010



fotografiaDigital- "Labirinto" Flavio Pettinichi -2010


Mergulho na constância abismal dos sentidos
E o porvir se espelha em olhares de cor e luz
Eu não desejo a possibilidade do racional e sim um labirinto de intermináveis "nuances" humanas.

Não há palavras que não me levem até o mar
Onde um bote soltou amarras do cais dos sonhos.
Este poema não é brisa nem maresia, é sim a exaustão das ondas e o grito das correntes que de longe gemem à intensidade do ser.

Arranquei as armaduras que oprimiam toda canção de extensa ternura.
Já nada é tão pecaminoso que a culpa de existir não tenha se redimido no céu escuro do poeta

Então que destino procuras nestas palavras desertas?
A estrofe finge sua razão de tempo na cronologia da caneta.
O verso mente em silêncio o salmo espúrio resgatado de um túmulo vazio.

Procura na lágrima, que nesta hora não cai, e encontraras a essência deste poema.

Flavio Pettinichi- 16- 11- 10