terça-feira, 3 de novembro de 2009

quer sombra me é matéria de vasta poesia
Qualquer palavra me é caminho de espumas
Qualquer gesto me é espelho de águas
Qualquer silêncio me acorda à teu nome

A noite devora os medos e as pedras
As ondas arremessam esperanças na areia
As gaivotas dormem no alto dos desejos
A lua rasga a pele do universo e dança...

Como um marinheiro, sinto o curso dos ventos
Tenho um cruzeiro estelar cravejado no peito
Não dói a distância se há certeza de um porto
Minha barca lateja na infinita maré dos mistérios

Agora é madrugada e os Deuses acordam ...

Flavio Pettinichi- 03-11-09

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