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domingo, 22 de novembro de 2009
Duas órbitas que acolhem um mar sereno e verde
Uma extensão de sonhos vivenciados em corpos
Caminhos internos e infinitos sorrisos sem pudor
Um retrato da madrugada nua, esboçado na janela
Um presente que teima em esconder o passo do tempo
Lençóis e leves sombras descobrem o poema que lateja
Desejos e fluidos extraídos da essencial matéria
Tudo é vida quando acordo ao lado do teu sorriso
Deixa-me viver este instante que recriamos como pouco
Deixo-te inteiramente livre e esporádica como as nostalgias
Deixemos que a noite seja a eternidade que não sangra
Há um caminho que pulsa dentro do teu universo carnal
E nada pedirei...
Serei apenas como a pétala que marcou a existência da flor
Flavio Pettinichi-23-11- 09
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