quinta-feira, 5 de maio de 2011


Série " Musicalidade Corpórea"
fotografia e texto: flavio Pettinichi - 2011


Na ancestralidade de teutônicos movimentos
Há tempos de luz dentro do som corpóreo.
Uma borboleta de sonhos acorda o silêncio
Então , como num regozijo de ventos, sinto-me

Madeira, couro ,atabaque ,couromadeiraatabaque
Repetição de cantos, cantos e acalantos sem prantos
Madeira, couro ,atabaque ,couromadeiraatabaque
Descompassos e pegadas na areia de esquecidas marés

Nua a sonoridade invade o espaço do espanto
Nua é toda naturalidade do singular medo da poesia
Nua a alma é uma sinfonia de formas infinitas
Nuas são as palavras que despem o pudor da noite.

Flavio Pettinichi- 06- 05-2011

3 comentários:

Marisa Vieira disse...

uauu que força de imagem!
PARABÉNS!
beijodamarisa

Sandra Gonçalves disse...

A musica do corpo tem a sonoridade que a alma entoa.
beijos achocolatados

Unknown disse...

Flávio,

Você transforma sensações-sentimentos em palavras e imagens!

Encantei-me com as fotos e forma que compôs este poema.

"Uma borboleta de sonhos acorda o silêncio
Então , como num regozijo de ventos, sinto-me"

Beijos,