domingo, 1 de maio de 2011

Série " Música Corpórea"
Fotografia e texto: Flavio Pettinichi - 2010



Cordas e acordes leves que elevam o silêncio
Harmonizando o latejar no corpo que sente o espasmo
Não há medo nem liturgia quando o som acorda o espaço
E sem dogmas a partitura sanguínea toca o intimo do ser.

Num sem fim de notas os dedos estremecem a noite
Num sem fim de estrelas a noite toca o cosmos
Infinitas nuancem descobrem o que foi mistério
E despida de temores a derme murmura o compasso da vida

Deixa-se levar o tempo quando não há tempo de esperas
Deixa-se soltar a amarra quando o barco pede o vento
A música deixa livre as agonias enclausuradas nas sombras
E é a melodia do corpo quem canta quando dançamos a vida.

Flavio Pettinichi- 01- 05- 2011

4 comentários:

Sandra Gonçalves disse...

O corpo sempre entoa melodias de amor...sonatas de sensações e orgasmos de sons...


Tem selinho lá no Meu Aconchego pra vc.Meus 500 seguidores.Queria dividir com vc essa alegria. Beijos achocolatados

Lou Witt disse...

Nossaaaa
o poeta anda inspirado.

Beijos de mar

Marisa Vieira disse...

belíssimo!!!
Tenho um poema que se chama "se eu fosse musicar você"
beijos

Unknown disse...

Flávio,

"A música deixa livre as agonias enclausuradas nas sombras
E é a melodia do corpo quem canta quando dançamos a vida."

Regozijo!

Prazer em dançar os olhos-sensações pelas tuas palavras.

Beijos,