Série " Música Corpórea"
Fotografia e texto: Flavio Pettinichi - 2010
Cordas e acordes leves que elevam o silêncio
Harmonizando o latejar no corpo que sente o espasmo
Não há medo nem liturgia quando o som acorda o espaço
E sem dogmas a partitura sanguínea toca o intimo do ser.
Num sem fim de notas os dedos estremecem a noite
Num sem fim de estrelas a noite toca o cosmos
Infinitas nuancem descobrem o que foi mistério
E despida de temores a derme murmura o compasso da vida
Deixa-se levar o tempo quando não há tempo de esperas
Deixa-se soltar a amarra quando o barco pede o vento
A música deixa livre as agonias enclausuradas nas sombras
E é a melodia do corpo quem canta quando dançamos a vida.
Flavio Pettinichi- 01- 05- 2011
domingo, 1 de maio de 2011
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4 comentários:
O corpo sempre entoa melodias de amor...sonatas de sensações e orgasmos de sons...
Tem selinho lá no Meu Aconchego pra vc.Meus 500 seguidores.Queria dividir com vc essa alegria. Beijos achocolatados
Nossaaaa
o poeta anda inspirado.
Beijos de mar
belíssimo!!!
Tenho um poema que se chama "se eu fosse musicar você"
beijos
Flávio,
"A música deixa livre as agonias enclausuradas nas sombras
E é a melodia do corpo quem canta quando dançamos a vida."
Regozijo!
Prazer em dançar os olhos-sensações pelas tuas palavras.
Beijos,
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