segunda-feira, 16 de maio de 2011
largo São Bento, Cabo frio - RJ-Foto manipulada : Flavio Pettinichi
Correntes faíscam na noite do medo
Luzes que iluminam o pânico do vazio
Há um coagulo de nostalgias e veias abertas
E agonizam as marés dos dias perdidos
Quem acordou o corvo faminto da tua alma?
Quem atropelou o sinal que detinha a raiva dos peixes?
Esquartejadas misericórdias vagam no relento
E não existe o pecado quando Deus narcotiza a fé
Vomitam sonhos os que nunca dormem de cansaço
Cospem plenitudes as virgens grávidas de olvido
Supura a ferida do sobrevivente da gargalhada vazia
E um copo quebrado tem as marcas do fastio.
Já é tarde...
Flavio Pettinichi – 16- 05- 2011
quarta-feira, 11 de maio de 2011
quinta-feira, 5 de maio de 2011
Série " Musicalidade Corpórea"
fotografia e texto: flavio Pettinichi - 2011
Na ancestralidade de teutônicos movimentos
Há tempos de luz dentro do som corpóreo.
Uma borboleta de sonhos acorda o silêncio
Então , como num regozijo de ventos, sinto-me
Madeira, couro ,atabaque ,couromadeiraatabaque
Repetição de cantos, cantos e acalantos sem prantos
Madeira, couro ,atabaque ,couromadeiraatabaque
Descompassos e pegadas na areia de esquecidas marés
Nua a sonoridade invade o espaço do espanto
Nua é toda naturalidade do singular medo da poesia
Nua a alma é uma sinfonia de formas infinitas
Nuas são as palavras que despem o pudor da noite.
Flavio Pettinichi- 06- 05-2011
domingo, 1 de maio de 2011
Série " Música Corpórea"
Fotografia e texto: Flavio Pettinichi - 2010
Cordas e acordes leves que elevam o silêncio
Harmonizando o latejar no corpo que sente o espasmo
Não há medo nem liturgia quando o som acorda o espaço
E sem dogmas a partitura sanguínea toca o intimo do ser.
Num sem fim de notas os dedos estremecem a noite
Num sem fim de estrelas a noite toca o cosmos
Infinitas nuancem descobrem o que foi mistério
E despida de temores a derme murmura o compasso da vida
Deixa-se levar o tempo quando não há tempo de esperas
Deixa-se soltar a amarra quando o barco pede o vento
A música deixa livre as agonias enclausuradas nas sombras
E é a melodia do corpo quem canta quando dançamos a vida.
Flavio Pettinichi- 01- 05- 2011
Fotografia e texto: Flavio Pettinichi - 2010
Cordas e acordes leves que elevam o silêncio
Harmonizando o latejar no corpo que sente o espasmo
Não há medo nem liturgia quando o som acorda o espaço
E sem dogmas a partitura sanguínea toca o intimo do ser.
Num sem fim de notas os dedos estremecem a noite
Num sem fim de estrelas a noite toca o cosmos
Infinitas nuancem descobrem o que foi mistério
E despida de temores a derme murmura o compasso da vida
Deixa-se levar o tempo quando não há tempo de esperas
Deixa-se soltar a amarra quando o barco pede o vento
A música deixa livre as agonias enclausuradas nas sombras
E é a melodia do corpo quem canta quando dançamos a vida.
Flavio Pettinichi- 01- 05- 2011
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