quinta-feira, 20 de maio de 2010


Da séreie Texturemas Transcendentais " OUTONO"
fotografia digital manipulada- canon power shot A 560- Flavio Pettinichi

“Outono” – Movimento I
Série”sinfonia em silêncio, 4 movimentos, Texturemas Transcendentais-
Maio de 2010

Trabalho experimental e conceitual sobre fotografias digitais manipulada( edição por computador) , onde a natureza em decomposição e o corpo humano são destaques.
Todas as fotografias foras realizadas no outono de 2010 e fazem parte do Projeto Sinfonia em Silêncio e terá 4 etapas de exibição ( 4 movimentos) uma para cada estação do ano, Outono, Inverno, Primavera e Verão.

O realizador da Mostra, artista plástico Flavio Pettinichi, procura chamar à reflexão sobre a importância de entendermos que, hoje mais do que nunca, o ser humano é uma fusão indissolúvel com o meio no qual habita (natureza e temporalidade) e que só através de uma aceitação espiritual , pode-se chegar a transcender em harmonia ao estado que chamamos de VIDA.

"Há um silêncio além da falta de sons ,como assim também há um movimento escondido além da quietude.
A metamorfose da matéria acontece dentro desses parâmetros, estados, mistérios, e a nossa própria materialidade é um turbilhão que acontece alem de nos mesmos.
A natureza como corpo vivo e o corpo como natureza , vai deixando rastros na geografia do tempo, cores numa tela continua,acordes na partitura da vida.Não há morte quando a vida vai além da cronologia dos fatos,não há tempo quando entendemos e festejamos que toda brisa e toda espuma marcam um mesmo compasso.
Outono, como uma preparação à mudança, onde a nostalgia e a calma se mimetizam em cores e texturas de sonhos.
Outono , onde a cadencia e o murmúrio da vida chama ao sossego de sim mesma para se reconhecer sem espelhos.
É nas texturas expostas e nas formas da matéria que encontramos o poema intrínseco da palavra que não fala , ela limita-se a sentir desde um olhar intimista e congela o alucinado átomo ,(sempre em atividade) exilando sem revoltas o desespero do instante onde nós transcendemos para ser elementos.
Flavio Pettinichi- maio 2010

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