Nasceu da cor dos teus desejos como uma flor
Onde minhas mãos regam a tua geografia casta
Nasceu sem pedir perdão ao nascimento do dia
Eu enevoei-me na vastidão do horizonte das saudades
Nasceu transformando a paisagem depois da chuva
Nada do que foi deserto ficou nas lembranças
Perdi os caminhos e os livros que nada diriam
Leio nas poças de lagrimas teu olhar de nuvens
Nasceu como o sol nasce da noite exausta
Uma realidade de pão e sombras depois da jornada
As ventanias arrasaram portas e janelas fechadas
Não há tempo de encerros quando tua pele clama
Nasceu sem espera de ti nem de mim do que foi nada
Só soubemos que do desconhecido se fez a chama
E como a Fênix, renascemos na extensão da madrugada
Assim mimetizado e etéreo o nosso atemporal momento.
Flavio Pettinichi
13-04-2009
Onde minhas mãos regam a tua geografia casta
Nasceu sem pedir perdão ao nascimento do dia
Eu enevoei-me na vastidão do horizonte das saudades
Nasceu transformando a paisagem depois da chuva
Nada do que foi deserto ficou nas lembranças
Perdi os caminhos e os livros que nada diriam
Leio nas poças de lagrimas teu olhar de nuvens
Nasceu como o sol nasce da noite exausta
Uma realidade de pão e sombras depois da jornada
As ventanias arrasaram portas e janelas fechadas
Não há tempo de encerros quando tua pele clama
Nasceu sem espera de ti nem de mim do que foi nada
Só soubemos que do desconhecido se fez a chama
E como a Fênix, renascemos na extensão da madrugada
Assim mimetizado e etéreo o nosso atemporal momento.
Flavio Pettinichi
13-04-2009
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