sábado, 11 de abril de 2009


Há um tempo de calma e aves que esperam
Uma intermitência de cores que chamam
Há um momento se sombras sem mistérios
E uma palavra que se esconde na distância

Há em ti toda ternura esquecida numa barca
Onde as ondas sentem o cheiro da tua alma
Há na esculpida pedra tua etérea forma fêmea
A luz da tarde de um inverno que ao fim chega

Há tanto presente nas águas como flores no jardim
Teu perfume e tua cor invadindo o que há em mim
Há sim o que restou vertiginosamente dentro de ti
Um silêncio que não quer silenciar e quer explodir

Flavio Pettinichi-2009

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