sexta-feira, 3 de abril de 2009


Foi-se desvanecendo meu corpo
Como uma chama sem o vento
Sem som minha palavra foi caindo
Como um adeus sem tempo nem beijo

Assim nossas mãos foram se distanciando
Sem a brisa do outono nascente na esquina
Vazia
Assim como um café apressado e frio
Fomos apagando o desejo de semear sonhos

Uma infinita distância tomou conta do caminho
Uma promessa de calma e silêncio foi o pactuado
E nada do que foi um todo brilhou na escuridão da saudade
As pedras acordaram do interminável sono de promessas vãs

Agora , um corpo exausto espera a torrencial agonia das lágrimas

Flavio Pettinichi03 de abril..2009

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