terça-feira, 31 de março de 2009
domingo, 22 de março de 2009
Doei minha voz e o meu trovão
Doei minha voz e o meu silêncio
Aceitei a dor nua e a ferida aberta
Resgatei navios e fundas noites
Cada pedra que atirei virou passado
De cada cais escondido afoguei mares
Desencontrei a palavra certa e emudeci
Só reconstitui o que foi caos e mistério
Fui semeando a semente do sutil poema
Colhi dos sonhos primaveras e chuvas
Em reclusão fiz meu alimento da alma
Esqueci as grades de uma liberdade infecta
A luz da poesia iluminou meu caminho
Peregrino errante, ainda me perco no verbo
Quero ser a reticência e a indagação eterna
Quero pulsando em mim a estrofe e o verso.
Flavio Pettinichi
2009-03-21
Doei minha voz e o meu silêncio
Aceitei a dor nua e a ferida aberta
Resgatei navios e fundas noites
Cada pedra que atirei virou passado
De cada cais escondido afoguei mares
Desencontrei a palavra certa e emudeci
Só reconstitui o que foi caos e mistério
Fui semeando a semente do sutil poema
Colhi dos sonhos primaveras e chuvas
Em reclusão fiz meu alimento da alma
Esqueci as grades de uma liberdade infecta
A luz da poesia iluminou meu caminho
Peregrino errante, ainda me perco no verbo
Quero ser a reticência e a indagação eterna
Quero pulsando em mim a estrofe e o verso.
Flavio Pettinichi
2009-03-21
segunda-feira, 9 de março de 2009
domingo, 8 de março de 2009
segunda-feira, 2 de março de 2009
Se existem a distância e o silêncio
Que sejam como a nau e o vento
Necessários e inerentes a sim mesmos
Como nossos corpos e os nossos desejos.
Por que em ti toda calma é essência
E em mim toda profundeza emerge
Parte de uma mesma infinita arte
Remo e leme, ouro e vermelho
Deixa o arrebol parir a sua espuma
Brotar das areias os corais do sorriso
E como o movimento suave dos corais
Deixa dançar nas águas do teu ventre
Não há mimetismo que esconda teu ser
Mariposa eterna e flor amanhecida
Não há palavra que cale teu ser
Nem noites que apaguem tua luz
Fotografia e Poema
Flavio Pettinichi
24-02- 2009
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