sexta-feira, 10 de junho de 2011



Fotografia e Texto- Flavio Pettinichi - 2011

Desentranhas desde o útero a aurora
Da intermitência dos desejos és acorde
Torre de sons e partitura de caminhos
Estás na essencialidade de vida corpórea

Num tempo de germinar a música ,sonhas
Pulsas oinstante onde as aves trinam a dor
E onde as águas correm és mansidão
Silêncio do silêncio a tua cor e o teu suor

Desandar as palavras de toda sombra
Amamentar a raiz que teima secar sem sol
Dedilhar as cordas dos navios do medo
Sentir até onde a luz é matéria em som

Este é o sentido da poesia quando,calada, renasce.
Flavio Pettinichi- 10- 06- 2011

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