segunda-feira, 18 de outubro de 2010
" série "vestido Branco" Fotomontagem - Flavio Pettinichi- outubro 2010-
Intermináveis portas de um labirinto cego , assim o amor vai surgindo dentre os gritos da floresta dos sentidos do ser.
Quem terá a coragem de limitar a forma dos desejos e a alquimia que transforma o medo?
Porque se descobre a cada instante alguma pergunta pudicamente nua escondida na inocência
Então não vislumbramos cores de uma tela abstrata e toda música escapa espavorida dos sonhos
Diz-me agora, quando foi que esquecemos o jornal numa plataforma sem trens?
Em que momento uma folha seca de outono parou exausta de lutar contra o vento?
Quando foi que a última gota do suor do teu sexo afogou o mistério de Eros?
Sinto que não há horas marcadas por fagulhas de fogo e nem beijos tão eternos que não perdoem o pecado do tempo
Uma luz espera na orfandade da noite
Eu também espero...
Flavio Pettinichi- 18- 10- 10
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3 comentários:
O amor sempre será um labirinto...abraços de bom dia pra ti amigo.
Nossa, que belo. O nu que nada mais é do que um reflexo de nossa alma. O desejo e a vontade do ser em nós.
Belíssimo!
O amor é inexplicavel...Nos aprisiona e fere. mas faz-nos sentir vivos.
bjos achocolatados
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