terça-feira, 29 de junho de 2010



Cordas,amarraras e um tempo sem feridas
Às vezes os nós tomam conta de nós nus
E desatamos tormentas adormecidas sem sol
Clamando pelo desejo e apagando a dor

Texturas e sombras transformam o som
Há um sortilégio esquecido sem piedades vãs
Onde a calma reclama dos pregos e os espinhos
Aonde a penitência um dia sem lamentos foi

Blasfemaram nas trevas que negam o amor
Falaram versos vazios cheio de ódio e rancor
Calaram na hora do medo e na alegria sofreram
Fugiram da insanidade bendita da paixão

Cordas e amarras ainda libertam a minha alma
E meu espaço é o mimetismo das sombras
Quero-me na liberdade dos que sonham sangrando
E coagulam a morte quando o dia anoitece

Flavio Pettinichi- 30 – 06-2010Julho

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