quarta-feira, 17 de novembro de 2010
fotografiaDigital- "Labirinto" Flavio Pettinichi -2010
Mergulho na constância abismal dos sentidos
E o porvir se espelha em olhares de cor e luz
Eu não desejo a possibilidade do racional e sim um labirinto de intermináveis "nuances" humanas.
Não há palavras que não me levem até o mar
Onde um bote soltou amarras do cais dos sonhos.
Este poema não é brisa nem maresia, é sim a exaustão das ondas e o grito das correntes que de longe gemem à intensidade do ser.
Arranquei as armaduras que oprimiam toda canção de extensa ternura.
Já nada é tão pecaminoso que a culpa de existir não tenha se redimido no céu escuro do poeta
Então que destino procuras nestas palavras desertas?
A estrofe finge sua razão de tempo na cronologia da caneta.
O verso mente em silêncio o salmo espúrio resgatado de um túmulo vazio.
Procura na lágrima, que nesta hora não cai, e encontraras a essência deste poema.
Flavio Pettinichi- 16- 11- 10
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Um comentário:
Seus poemas são a essência pura da vida!
Beijo de carinho, poeta mar!!!
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