terça-feira, 27 de dezembro de 2011

Então fomos indo e vindo nas palavras


Então fomos indo e vindo nas palavras, nas incógnitas que faziam da nossa amizade algo mágico e infinito.
Estivemos em tempestades emocionais, dores de sentidos e sentimentos confusos .
O tempo passou e com ele passaram lágrimas, risos, esperas e distâncias que pareciam eternas.
Intermináveis horas de experiências mal resolvidas e pequenas conquistas foram o prato servido na mesa em noites insones.
Ruas de frutas, igrejas pecadoras, abraços apertados e algum beijo mal-roubado , tua mão soltando os pássaros da vida e o meu olhar
Amores que não vingaram , ódios que não germinaram, sonho que aconteceram e desejos que dormiram até o amanhecer da verdade.
Tudo era motivo de barulho e vertigem na insana mania de querer extrapolar o tempo que só tem tempo de si mesmo.
Hoje o silêncio e o fastio da raiva são a razão do vazio que germina numa geografia exaurida e inerte.
Talvez amanhã teu sorriso claro acorde e da janela do perdão volte a iluminar a vida!

Flavio Pettinichi- 27- dec. 2011

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